O OLHO E O TEMPO

Associado ao colóquio O ENSAIO AUDIOVISUAL NA ERA DIGITAL: INVESTIGAÇÃO, PEDAGOGIA E ARTIVISMO, a acontecer dia 26 no campus de Campolide da Universidade Nova de Lisboa, apresentamos uma sessão de ensaios audiovisuais.

O OLHO E O TEMPO
Dia 27 de Setembro às 21h00, no auditório Caleidoscópio

Nesta sessão propõe-se uma re-adaptação dos modos de ver e escutar o cinema: primeiro tapa-se um olho e ouve-se um grito, depois olham-se os mortos e as romagens, sente-se o tempo da presença e os gestos de um corpo em movimento, olham-se por fim as imagens (das imagens) e grita-se, em rebeldia, contra os cânones da figuração. Neste programa apresentam-se dez filmes/vídeos de treze realizadoras/vídeo-ensaístas. Dez criações audiovisuais que procuram reflectir sobre o cinema, a representação da mulher no cinema, a representação
do cinema de mulheres e o cinema da representação como ferramenta política.

Com a curadoria de Ricardo Vieira Lisboa (programador na Casa do Cinema e crítico do site À pala de Walsh).

O OLHO E O TEMPO

Programa
(pela ordem de exibição):

-Oculus Solus
Allison de Fren – EUA – 2’ – 2014

-L’oeil était dans la tombe et regardait Daney
Chloé Galibert-Laîné – FR – 10’ – 2017

-What Happened to Her
Kristy Guevara-Flanagan – EUA – 15’ – 2016

-Soldados
Cristina Álvarez López – SP – 12’ – 2010

-Women’s Time-Image
Jessica McGoff – UK – 8’ – 2017

-Gestos de Realismo
Margarida Leitão – PT – 5′ – 2016

-Através del espejo
Florencia Aliberti, Caterina Cuadros, Gala Hernández – SP – 12’ – 2016

-Fragment de lumière
Claire Angelini – FR – 9’ – 2017

-Discursos Transgressivos
Luísa Sequeira – PT – 5’ – 2019

-STRIKE!
Catherine Grant – UK – 2’ – 2018

Duração aproximada da sessão: 80’

Ciclo Cinema Elas X Elas

Ciclo de cinema Elas x Elas programado por Luísa Sequeira

O Ciclo de Cinema, “Elas X Elas” apresenta quatro documentários sobre mulheres artistas de diferentes áreas; “My Name is Now”, da realizadora Elizabete Martins Campos, apresenta  um filme experimental sobre uma das maiores cantoras brasileiras, a incontornável, Elza Soares, “Pelas Sombras”, da realizadora Catarina Mourão, traça um retrato cúmplice e intimista sobre a artista Lourdes Castro, “Pintura Habitada”, realizado por Joana Ascensão, é um filme sobre o processo de trabalho da artista plástica Helena Almeida e por último, o documentário, “Quem é Bárbara Virgínia?”, de Luísa Sequeira, um filme que abre caminhos para possíveis respostas sobre o que aconteceu com a primeira realizadora portuguesa, que quase ficou esquecida da história do nosso cinema.

Todas as sessões são seguidas de uma conversa moderada pela programadora e realizadora Luísa Sequeira com quatro convidadas ligadas às diferentes áreas, Ana Efe (artista plástica) , Constança Babo (crítica de arte) , Helga Azevedo (cantora) e Rita Capucho (diretora do Porto Femme).