Durante 3 dias esteve em cena a peça, Rosas de Maio no Teatro Rivoli. Uma peça instalação
híbrida na fronteira do teatro e do cinema expandido, uma peça constelação onde é reativado vários fragmentos e arquivos visuais criando hiperconexões entre eles.
Rosas de Maio é um desdobramento de um processo de investigação artística que tenho vindo a desenvolver sobre Cinema expandido e arquivo. Parte das Novas Cartas Portuguesas, obra seminal escrita por Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta para tecer dramaturgicamente histórias de mulheres que foram silenciadas de diferentes formas pelo sistema opressivo e patriarcal. É uma história sobre bruxas, clausura e a censura de determinados discursos, mas também é uma história de resistência de pensamento e sobre sororidade, sobre lutas feministas.
Tudo isto só foi possível com uma equipa generosa, obrigada ao TEP e ao Gonçalo Amorim pelo convite para escrever e encenar Rosas de Maio.
Foi um processo intenso e gratificante que só foi possível com esta equipa maravilhosa:
Atrizes Carolina Rocha e Mia Tomé e cenografia e figurinos Catarina Barros
apoio à direção Gonçalo Amorim a Sonoplastia da Lea Taragona, vídeo de Luísa Sequeira, desenhos, vídeo mapping da Bianca Turner, direção de produção Patrícia Gonçalves,
assistente de produção João Vaz Cunha, assistência de cenografia e figurinos Inês Vilas Boas
assessoria de comunicação e imprensa Bruno Moreira, redes sociais Inês Vilas Boas
desenho de luz Nuno Meira, operação do desenho de luz José Alves, Coprodução Teatro Municipal do Porto.
Agradecimentos: Ana Luísa Amaral, Marinela Freitas, Maria Teresa Horta, Maria, Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, Adelino Gomes, Gilda Grillo, Teresa Leal, Joana Alves, Ana Almeida, Luísa Marinho, Carlos Almeida, Tânia Dinis, António Júlio, Marco Oliveira. Museu do Aljube, Anjos Urbanos.