“Exibir e divulgar o trabalho das mulheres” no cinema é o objetivo do Porto Femme, cuja primeira edição vai decorrer de 30 de maio a 3 de junho.
Promovido pela XX Element Project – Associação Cultural, o Porto Femme “pretende exibir e divulgar o trabalho das mulheres” no mundo do cinema, “promovendo a igualdade e o empoderamento destas no universo cinematográfico”.
O evento pretende ser um “lugar de exibição e divulgação de múltiplos e diversos universos que colocam a mulher no centro”.
Quem é Bárbara Virgínia? foi o filme de abertura do Festival Porto Femme na biblioteca Almeida Garrett no Porto.
“O 25 de Abril na OITAVO” é a próxima exposição da Galeria Oitavo, entre as 15h e as 20h desse mesmo dia. Coube-nos a nós, Oitavo, convidar uma série de artistas de relevo dentro do panorama nacional e internacional para o desenvolvimento de uma criação conjunta com os 44 anos (e tudo o que daí adveio, mudou e se criou) em mente.
O projeto consiste na interpretação do megafone e da sua simbologia por cada artista convidado, tendo em conta as suas vivências, ideais e disciplina em que se inserem. Para o efeito, a Oitavo fornecerá a cada artista uma megafone que eles reformularão de acordo com a sua visão do que é, o que foi e o que será o 25 de Abril.
A Adorna Corações tem o prazer de apresentar a primeira exposição individual de fotografia contemporânea da realizadora Luísa Sequeira.
De 21 de Abril a 23 de Junho de 2018.
Morada: Rua do Rosário 147
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“The Time of Others” by Luísa Sequeira
Adorna Corações is pleased to present the first solo exhibition of contemporary photography by the director Luísa Sequeira. From 21 April to 23 June 2018.
“Eu e Tu até sermos TODAS!” é o lema da 3ª edição do Festival Feminista do Porto (FFP), que tem como foco a desigualdade de género e as discriminações baseadas na raça, nacionalidade, classe, sexualidade e capacidades são os principais focos do festival.
O programa do FFP inclui várias iniciativas como debates, tertúlias, ações de rua, performances, teatro, concertos, exposições, lançamentos de livros e cinema.
O Shortcutz Porto em colaboração com o Porto Femmes e Festival Feminista do Porto presenta uma Mostra de Filmes “Por um Cinema Negro no Feminino – Brasil” com curadoria de Janaína Oliveira é composta por realizações significativas da produção negra feminina brasileira na contemporaneidade. O objetivo desta mostra é apresentar ao público uma fração da força dessa geração que vem fortalecendo produções coletivas, destacando o protagonismo feminino negro nas produções audiovisuais do país ao buscar quebrar as barreiras de produção do cinema nacional no Brasil.
O documentário Quem é Bárbara Virgínia?, foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Roterdão, um dos mais prestigiados festivais de cinema independente e experimental do mundo.
Quem é Bárbara Virgínia foi exibido na secção Regained, que contempla filmes sobre o arquivo, a memória.
Segundo a organização do Festival Internacional de cinema de Rotterdam o documentário de Luísa Sequeira ” tem uma pontuação melancólica maravilhosa, que leva finalmente a sério o trabalho de Bárbara Virgínia ”
According the organization of the Rotterdam International Film Festival, Who is Bárbara Virgínia? by Luísa Sequeira presents ” with a wonderful melancholy score, finally takes her seriously” ( IFFR 2018)
“O documentário da diretora Luísa Sequeira se insere em um crescente movimento que busca recuperar a história de mulheres pioneiras do cinema (e de outras áreas também). Conforme responde à pergunta do título, o filme também mostra o quão espantoso é o fato de o nome Bárbara Virgínia ser tão pouco conhecido entre estudiosos e espectadores de cinema. Afinal, trata-se da primeira mulher a realizar um longa-metragem sonoro em Portugal e da única a realizar um filme durante a ditadura que vigorou no país.” Site Mulher no Cinema
Revista Cinema
“Luísa Sequeira já havia realizado um curta – “Os Cravos e a Rocha” – que colocava lusitanos e brasileiros em diálogo. Neste filme, a diretora reencontra Glauber Rocha envolvido com a Revolução dos Cravos. Afinal, ele participou de documentário coletivo – “As Armas e o Povo” – realizado no justo momento em que os jovens Capitães de Abril derrubavam, em 1974, a ditadura salazarista.
Ao escolher Bárbara Virgínia como tema de seu primeiro longa-metragem, Luísa voltou a unir Portugal ao Brasil. Sua personagem é a atriz, locutora, declamadora e cineasta lusitana Maria de Lourdes Dias Costa, que adotou o nome artístico de Bárbara Virgínia. Ela viveu 60 de seus 92 anos no Brasil” Revista de Cinema / Brasil/ Maria do Rosário Caetano