BIOGRAFIA
Porto (PT)
Luísa Sequeira é realizadora, artista visual e curadora de cinema. Transita em diferentes plataformas; vídeo, filme, teatro, fotografia e colagem, explorando as fronteiras entre o digital e o analógico. Tem uma especialização em realização de documentários e um doutoramento em Arte dos Media.
Fundadora com o artista Sama da Oficina Imperfeita, um espaço dedicado ao cinema e arte contemporânea na cidade do Porto.
Luísa Sequeira realizou a longa-metragem documental “O Que Podem as Palavras” (2022, co-realizado com Luísa Marinho), vencedora do prémio do público do Doclisboa 2022; e “Quem é Bárbara Virgínia?” (2017), filme que foi exibido em vários festivais de cinema, como IFFR -International Film Festival Rotterdam, Doclisboa, Mostra de São Paulo, premiado no Porto Femme e no Festival Caminhos do Cinema Português. Realizou e produziu várias curtas, entre elas, “All woman are Maria” ( 2024) ,” As Pioneiras” ( 2023), “Născută” (2019), “Os Cravos e a Rocha” ( 2016), “Memória, substantivo feminino” ( 2015), “La Luna” ( 2015), “Passageira” ( 2008), e “Mulheres no Palco” (2006).
Em 2024 apresentou na Universidade de Oxford, The Three Marias: This was no country for young women, no congresso internacional 25 April 1974: Unfinished Revolutions in Portuguese Literary and Visual Cultures. Fez a curadoria para o CAPC/ âmbito do Ano zero Bienal de Coimbra A poesia ainda está na rua? Ciclo de cinema e médias emergentes. Recentemente apresentou o filme em Paris numa sessão organizada pelo Centro Audiovisual Simone de Beauvoir.
Ultimamente tem colaborado com o TEP, com cinema expandido e vídeo arte. Realizou os vídeos para a peça de teatro “A.N.T.I.G.O.N.A” e cinema expandido e manipulação de imagens em tempo real para o espetáculo “Estro/ Watts”. Foi seleccionada para a residência de criação de cinema na Meta Cultural Foundation na Roménia. Realizou várias exposições, entre elas, “A Luz da Estrela Morta” na galeria Nuno Centeno (2019); “O Tempo dos Outros”, na galeria Adorna (2018) e no Centro Cultural do Mindelo (2019); “Crises Infinitas”, em parceria com o artista Sama na galeria Sput&nik the Window. Exibiu os seus vídeos em diversos espaços: Anca Poterasu Gallery em Bucareste, 1st BCK Film Symposiumm in Athens, Cinema Museum em Londres, Mostra Videolatinas no Brasil (2021).
As obras de Luísa Sequeira foram exibidas na XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, Ano Zero na Pré Bienal de Coimbra, 13ª Bienal Kaunas, META Cultural Foundation, Cinema Museum em Londres, International Film Festival Rotterdam, Anca Poterasu Gallery em Bucareste, Masc Foundation em Viena, MUSAU em Viena, Centro Cultural do Mindelo, Museu Mimo, galeria Nuno Centeno, galeria Adorna, Mostra de São Paulo, Kinoforum,Festival do Rio de Janeiro, IndieLisboa, DocLisboa, Cinemateca da Coreia do Sul, Cinemateca portuguesa, Iberodoc, Experimental film festival Interbay Cinema Society Seattle, Maus Hábitos, Tribeca film center, BCK Film Symposium Athens, Greece, Mostra Videolatinas no Brasil.
Em 2022 participou na 13ª Bienal de Kaunas e na mostra coletiva “Corpos-Manifestos” no Maus Hábitos, realizou a exposição “Cine Constelação” na Masc Foundation em Viena, com curadoria da Sput&nik the Window (2022), e fez parte da exposição coletiva “Em Residência”, com as artistas Ana Efe e Carla Cruz no MUSAU em Viena, Áustria.
Colabora com cinema expandido no projeto “Carne Poética”, uma tríade feminina performativa com poemas autorais das poetas Li Alves e Maria Giulia Pinheiro.
Na televisão coordenou o Fotograma (2007), um magazine de sua autoria dedicado ao cinema em língua portuguesa.
Em 2022 escreveu e encenou “Rosas de Maio”, uma coprodução do TEP com o Rivoli, peça de teatro e cinema expandido que estreou no Rivoli.
Desde 2010 é diretora artística do Shortcutz Porto e do Super 9 Mobile Film Fest.
Neste momento está a trabalhar no projeto de animação “Ave Marias” com o artista Sama e a produzir a série “As Pioneiras do Cinema em Língua Portuguesa”.
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Luísa Sequeira is a director, visual artist, and film curator. She navigates through different platforms: video, film, theater, photography, and collage, exploring the boundaries between the digital and the analog. She holds a specialization in documentary filmmaking and a Ph.D. in Media Art.
Founder, along with artist Sama, of Oficina Imperfeita, a space dedicated to cinema and contemporary art in the city of Porto.
She directed the documentary feature “What Words Can Do” (2022, co-directed with Luísa Marinho), which won the Audience Award at Doclisboa 2022. She also directed “Who is Bárbara Virgínia?” (2017), a film showcased at various film festivals including IFFR – International Film Festival Rotterdam, Doclisboa, Mostra de São Paulo, and awarded at Porto Femme and Festival Caminhos do Cinema Português. She has directed and produced several short films, including “Născută” (2019), “Os Cravos e a Rocha” (2016), “Memória, substantivo feminino” (2015), “La Luna” (2015), “Passageira” (2008), and “Mulheres no Palco” (2006).
Lately, she has collaborated with TEP, working on expanded cinema and video art. She created videos for the theater play “A.N.T.I.G.O.N.A” and worked on expanded cinema and real-time image manipulation for the performance “Estro/ Watts”. She was selected for a cinema creation residency at the Meta Cultural Foundation in Romania. She has held various exhibitions, including “The Light of the Dead Star” at Nuno Centeno Gallery (2019); “The Time of Others” at Adorna Gallery (2018) and at the Cultural Center of Mindelo (2019); “Infinite Crises”, in partnership with artist Sama at Sput&nik the Window Gallery. Her videos have been showcased in diverse spaces: Anca Poterasu Gallery in Bucharest, 1st BCK Film Symposium in Athens, Cinema Museum in London, Videolatinas Exhibition in Brazil (2021).
In 2022, she participated in the 13th Kaunas Biennial and in the collective exhibition “Corpos-Manifestos” at Maus Hábitos. She held the exhibition “Cine Constelação” at Masc Foundation in Vienna, curated by Sput&nik the Window (2022), and was part of the collective exhibition “Em Residência”, with artists Ana Efe and Carla Cruz at MUSAU in Vienna, Austria.
She collaborates on expanded cinema in the project “Carne Poética”, a performative feminine triad with original poems by poets Li Alves and Maria Giulia Pinheiro.
In television, she coordinated “Fotograma” (2007), a self-authored magazine dedicated to Portuguese-language cinema.
In 2022, she wrote and directed “Rosas de Maio”, a co-production of TEP with Rivoli, a play combining theater and expanded cinema, premiered at Rivoli.
Since 2010, she has been the artistic director of Shortcutz Porto and Super 9 Mobile Film Fest.
Currently, she is working on the animation project “Ave Marias” with artist Sama and producing the series “The Pioneers of Portuguese-Language Cinema.”