Curadoria de Carlos Natálio (professor e crítico de cinema), Joana Gusmão (produtora e programadora) e Luísa Sequeira (cineasta e programadora)
Programa desenvolvido com o apoio da Cinemateca Portuguesa — Museu do Cinema

Curadoria de Carlos Natálio (professor e crítico de cinema), Joana Gusmão (produtora e programadora) e Luísa Sequeira (cineasta e programadora)
Programa desenvolvido com o apoio da Cinemateca Portuguesa — Museu do Cinema
“Novas Cartas Portuguesas” (1972), de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, tornou-se símbolo de resistência contra a censura e a opressão em Portugal. A apreensão do livro e o julgamento das autoras foi um marco na luta pelos direitos das mulheres. Internacionalizado, com apoio de figuras como Simone de Beauvoir, o caso tornou-se a Primeira Ação Feminista Internacional. O filme “O Que Podem as Palavras”, de Luísa Sequeira e Luísa Marinho com animações e ilustrações do artista Sama, oferece uma releitura contemporânea dessa história. A exibição é organizadapela Cinemateca do MAM Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e será realizada uma conversa sobre o impacto do filme e o papel das artes na resistência.
O projeto inclui ainda o workshop “Cinema Imperfeito”, orientado pelos artistas, Luísa Sequeira e Sama que utilizam o telemóvel como ferramenta de expressão artística na criação de cinema autoral. Inspirado no manifesto do cineasta cubano Julio García Espinosa, o workshop tem como objetivo estimular a criação artística através dos dispositivos móveis, desafiando os participantes a repensar o cinema convencional, promovendo uma abordagem mais disruptiva.
O projeto “O Que Podem as Palavras” na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) teve o apoio à internacionalização do programa Shuttle da Câmara Municipal do Porto da Fundação Calouste Gulbenkian.
Poeta, escritora, activista e feminista, a última das “Três Marias” ❤️
Poética e política. Toda ela era poesia. Escrevia com o corpo
INQUIETAÇÃO
Quero-me inquieta
de sol
a intransigência da vida
penetrou-me
bastarda de mim mesma
noites incompletas
onde me exijo urgência
In «Espelho Inicial», de 1960
Com o intuito de pensar, valorizar e divulgar o património fílmico nacional, o Batalha comissaria um ciclo anual inteiramente dedicado ao cinema português e à sua história. Em 2025, o Seleção Nacional recomeça com um primeiro capítulo – intitulado “Subsolos” -, que tem como foco o fantástico, o terror e o sobrenatural no cinema português.
A segunda edição do programa de cinema português do Batalha inicia-se a 8 de janeiro com um filme-concerto: “A Dança dos Paroxismos”,(1929) de Jorge Brum do Canto, com música ao vivo dos Ilusão Gótica (projeto paralelo dos Conferência Inferno). A sessão será apresentada pelo investigador José Bértolo.
A obra, rodada em 1929, é inspirada numa lenda nórdica sobrenatural, na qual o cavaleiro Gonthramm apaixona-se por uma jovem deslumbrante. No entanto, o seu amor é destruído por Banschi, uma entidade maléfica. Uma raridade vanguardista do cinema mudo português, caracterizada pela experimentação fotográfica, que nunca teve estreia comercial.
“Subsolos”, conta com a curadoria de Carlos Natálio, Joana Gusmão e Luísa Sequeira, e tem como foco o fantástico, o terror e o sobrenatural no cinema português.
Até março, serão exibidas obras de Noémia Delgado, Bárbara Virgínia, Luís Noronha da Costa, Manuel Guimarães, João Canijo, entre outros.
Programa desenvolvido com o apoio da Cinemateca Portuguesa — Museu do Cinema.
Muito feliz por participar na Exposição “Vermelho Vivo, Amor e Revolução“ no Museu da Imagem e do Som no Ceará inserido no Fotofestival Solar com curadoria de Ângela Berlinde, expografia e assistência de curadoria de Marinah Raposo.
VERMELHO VIVO marca os 50 anos da Revolução
Portuguesa de 25 de Abril – A Revolução dos Cravos – conectando esse marco histórico à luta pela libertação das ex-colônias e à resistência contra os 60 anos do golpe militar no Brasil. Esta exposição é uma instalação inédita que integra várias linguagens no MIS, surgindo como um grito visceral que atravessa fronteiras e épocas, desafiando-nos a encarar a urgência de defender a liberdade e a democracia, ameaçadas a cada passo da história. VERMELHO VIVO nos convida a vivenciar imagens, poemas, livros e canções como forma de refletir sobre as ideias de LIBERDADE E REVOLUÇÃO, em um momento de urgência e futuro. Artistas e pensadores da geografia luso-afro-brasileira respondem a um mundo em constante transformação, ressignificando os significados de liberdade, evocando seu valor político e apontando novos caminhos para o futuro.
Esta também é uma revolução: uma instalação total que pulsa como um grande órgão, um coração que vibra sem limites e em plena liberdade.
“All Women are Maria”( 2024) de Luísa Sequeira
“Os Cravos e a Rocha” (2016) de Luísa Sequeira inserido no programa Cinema da revoluçãoPrograma que aborda revoluções históricas e contemporâneas, como a Revolução dos Cravos, a ditadura no Brasil, as lutas na África, a ancestralidade e as lutas indígenas.Filmes que denunciam opressões e afirmam o cinema como forma de resistência e luta.
Exibição do filme “O que podem as Palavras”(2022) de Luísa Sequeira e Luísa Marinho
E participação especial na performance “Tapete Vermelho” do artista Tales Frey
Repost @solarfotofestival 🔥Convidada confirmada
Conheça Luísa Sequeira, cineasta portuguesa, artista visual e curadora de cinema que integrará a programação da terceira edição do fotofestival SOLAR.
Luísa Sequeira é doutora em Arte e transita em diferentes plataformas, explorando as fronteiras entre o digital e o analógico. Trabalha com colagem, arquivo e cinema expandido. Entre os seus trabalhos destacam-se: “Rosas de Maio”, “Que Podem as Palavras, “A Luz da Estrela Morta”, “Quem é Bárbara Virgínia?”, “Os Cravos e a Rocha” “Limite” e “All Women Are Maria”.
A artista é cofundadora, com o artista Sama, da Oficina Imperfeita. Exibiu o seu trabalho em diferentes espaços: Bienal Kaunas, Bienal de Cerveira, Parque Lage, Masc Foundation em Viena, Mostra de São Paulo, IFF Roterdão, DocLisboa, Cinema Museum em Londres, New Bedford Whaling Museum, Universidade de Oxford e o Centro Audiovisual Simone de Beauvoir.
O SOLAR é realizado em parceria com a Secretaria da Cultura do Ceará e o Instituto Mirante de Cultura e Arte. Curadoria de Ângela Berlinde.
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A Cátedra Internacional José Saramago e o grupo de investigação BiFeGa da Universidade de Vigo organizam o ciclo de cinema “Mulheres (d)e Abril — as Realizadoras e a Revolução”, que promove uma reflexão sobre o passado colonial e o processo revolucionário em Portugal, homenageando as cineastas que retratam o tema com uma visão única.
Hoje vai ser exibido “O Que Podem as Palavras” (2022), de Luísa Sequeira e Luísa Marinho numa sessão moderada por Joana Meirim, docente do Departamento de Estudos Portugueses da Universidade Nova de Lisboa e investigadora do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT).
📍 MARCO, Museo de Arte Contemporánea de Vigo
Foi incrível exibir “O Que Podem as Palavras” de Luísa Sequeira e Luísa Marinho no Moviemento Kino, uma das salas de cinema mais antigas de Berlim. Sala cheia e uma discussão muito interessante em torno do filme e do livro Novas Cartas Portuguesas numa sessão integrada nos Dias do Cinema Português em Berlim.
It was incredible to screen “O Que Podem as Palavras” at Moviemento Kino, one of the oldest cinemas in Berlin. A full house and a very engaging discussion around the film and the book Novas Cartas Portuguesas at Portuguese Cinema Days in Berlin
No mês de outubro o Cineclube do Porto propõe, numa parceria com o Museu do Porto, um Curso Breve , na Biblioteca Almeida Garrett, onde partindo da celebração dos 50 anos do 25 de Abril reflete-se sobre o contributo revolucionário do cinema na nossa sociedade.Pretende-se abordar a função interventiva do cinema (também ele amador) no processo revolucionário português enquanto ferramenta de manifestação social e política, bem como a sua importância na preservação/construção de uma memória histórica através da digitalização e restauro dos filmes de revolução. Aborda-se também o cinema português e as suas revoluções no contexto das movimentações artísticas que lhe são contemporâneas refletindo acerca dos novos desafios do cinema no contexto atual das transformações tecnológicas e sociais.
PROGRAMA
SEG 7 OUT, 18H
CINEMA — REVOLUÇÃO
O papel interventivo desempenhado pelo cinema, sobretudo o documental, no processo revolucionário português.
SEG 14 OUT, 18H
CINEMA — MEMÓRIA — REVOLUÇÃO
O processo digital e de restauro dos filmes da revolução. A construção/criação de um cinema de memória.
SEG 21 OUT, 18H
CINEMA — ARTE — REVOLUÇÕES
O cinema português e as suas revoluções, antes e depois do 25 de Abril, no contexto das movimentações artísticas que lhe são contemporâneas.
SEG 28 OUT, 18H
CINEMA — FUTURO/DEVIR — REVOLUÇÃO/ Luísa Sequeira e Sama
Os novos/velhos desafios do cinema, dos seus múltiplos devires.
Orientado por José Alberto Pinto e Marta Reis
Com Amarante Abramovici, Manuel Mozos, Fernando José Pereira, Luísa Sequeira e Sama
Le film :
Écrit en 1971 par Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta et Maria Velho da Costa, le livre Novas cartas portuguesas publié en 1972 (Nouvelles lettres portugaises, publié en France en 1974) a été saisi par les autorités de Salazar et les autrices ont été poursuivies en justice. La traduction et la publication en Europe et aux États-Unis, ainsi que la couverture de l’interdiction du livre par les médias étrangers, ont provoqué une vague de protestations internationale sans précédent, notamment des manifestations féministes devant les ambassades portugaises et la solidarité d’artistes et écrivaines telles que Delphine Seyrig, Marguerite Duras, Simone de Beauvoir et Doris Lessing.
Durant plusieurs années, Luísa Marinho et Luísa Sequeira ont travaillé sur ce film, mêlant les entretiens avec les trois écrivaines menés par la chercheuse Ana Luísa Amaral, du matériel d’archive et des séances d’animation de Sama sur les persécutions subies.