Fio Condutor

Performance “Fio Condutor” apresentada no Mira, artes performativas.

Com Tales Frey e Tânia Dinis, produção de Paulo Aureliano da Mata.

“Fio Condutor” de Tales Frey
Foto Luísa Sequeira


“Fio Condutor” é a oitava criação da série “Memento Mori” do artista Tales Frey, que, desde 2013, converte todos os ritos de passagem dos seus aniversários em rituais artísticos, considerando o poder de eficácia transformadora de tais rituais para criar ações repetíveis com propósitos investigativos de ordem estética e conceptual, cujos significados manifestam sempre a essência do primeiro experimento mostrado em cada evento em que completa um ano a mais de vida

Fio condutor de Tales Frey
Foto Luísa Sequeira

Para o dia 20 de junho deste ano, a ação materializou reflexões já evocadas em desenhos processuais, em objetos escultóricos e em trabalhos performativos já mostrados anteriormente. Há um fio condutor ininterrupto que inclui – para além da série de aniversários – várias das suas construções visuais que apresentam corpos híbridos numa perspetiva queer, cujas expressões aproximam-se da dança, da escultura e da moda de uma só vez.
Em “Fio Condutor”, vimos qualidades díspares resolvidas de modo contiguo: distanciamento e aproximação, tempo efêmero e tempo duradouro, liberdade e aprisionamento, movimento e estaticidade.
Tales Frey com Tania Dinis
Alguns dados biográficos
Tales Frey (Catanduva-SP, Brasil.1982) é artista transdisciplinar representado pela galeria Verve de São Paulo, realiza obras amparadas tanto pelas artes cênicas como visuais, situadas no cruzamento entre a performance, o vídeo, a fotografia, o objeto, o adorno/indumento e a instrução. Tem graduação em Artes Cénicas – Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado em Teoria e Crítica da Arte pela Universidade do Porto, doutoramento em Estudos Teatrais e Performativos pela Universidade de Coimbra e cursa pós-doutoramento em Artes pela Universidade do Minho, sendo convidado para integrar o Grupo de Investigação em Estudos Artísticos como pesquisador sênior nesta última instituição.
Tem apresentado seus trabalhos em diversos eventos e instituições nacionais e internacionais. Dentre eles: SESC no Brasil, Fundação Theatro Municipal de São Paulo, The Kitchen e Sattelite Art Show em Nova York, Musée des Abattoirs em Toulouse na França, MACRO – Museo d’Arte Contemporanea di Roma, Centro Municipal de Arte Helio Oiticica no Rio de Janeiro, BienalSur em Buenos Aires, Akureyri Art Museum na Islândia, TSB Bank Wallace Arts Centre em Auckland na Nova Zelândia, Teatro Académico de Gil Vicente em Coimbra, Circo Voador e Casa França-Brasil no Rio de Janeiro, Galeria Labirynt na Polônia, Defibrillator Gallery em Chicago, Festival Internacional de Videoarte de Camagüey – FIVAC em Cuba, Galleria Moitre em Turim, Kuala Lumpur 7th Triennial – Barricade na Malásia, The Biennial 6th Bangkok Experimental Film Festival na Tailândia, entre outros.
Alguns de seus trabalhos integram permanentemente acervos públicos e privados, dentre eles: Museu Serralves e Museu Bienal de Cerveira em Portugal, MUNTREF em Buenos Aires, Pinacoteca João Nasser, MAC Niterói, MAM RJ e MAC USP no Brasil.