3 filmes rumo à Revolução / En 3 films vers la Révolution !


Ciné-Tambour -Apresentação do filme O Que Podem as Palavras em parceria com o departamento português da Universidade de Rennes 2

18:15: Os Anos Verdes
(Paulo Rocha, 1963, Portugal)

8:45 pm: As Três Portuguesas ou As Três Marias
(Delphine Seyrig, 1974, França)
Film issu des collections du Centre audiovisuel Simone de Beauvoir

O Que Podem as Palavras
(Luísa Sequeira e Luísa Marinho, 2022)

O Que Podem as Palavras

“Esta semana, o Ciné-Tambour oferece uma programação única em parceria com o departamento de português da Universidade de Rennes 2. Esta noite mergulhará diretamente na alma escondida de Portugal através de três filmes contestatários. Para inaugurar esta série, Paulo Rocha será homenageado com o seu emblemático filme ‘Os Verdes Anos’ (1963), um manifesto do movimento português do Novo Cinema, que retrata a juventude portuguesa dos anos 1960 em busca de um novo mundo, sob o regime autoritário e cruel do Estado Novo. Este espírito revolucionário continuará com histórias dedicadas às mulheres, com dois filmes dirigidos por duas cineastas: o primeiro, dirigido pela militante feminista francesa Delphine Seyrig, levará a descobrir em imagens a ‘Noite das Mulheres’, um evento que ocorreu em 1974 em apoio a três escritoras portuguesas que estavam sendo processadas por denunciarem a sociedade patriarcal portuguesa da época. Vamos também encontrá-las em “O Que Podem as Palavras” de Luísa Sequeira e Luísa Marinho(2022), um filme que nos transporta para o mundo destas três Marias, cujas palavras e escritos foram reprimidos. Uma ótima oportunidade para descobrir essas narrativas críticas da ordem estabelecida e sentir o poder das palavras e das imagens quando estão a serviço da liberdade!”

Exposição Territórios no museu Mimo – Museu da Imagem em Movimento.

São 29 artistas que participam na exposição “Territórios”, com curadoria realizada por Estefânia R. Cada obra exibida nesta mostra é apresentada de forma isolada, desvinculada de sua série original. A intenção por trás disso é convidar o observador a assumir um novo papel, guiado pela sua própria intuição, conforme declarado no texto de apresentação da exposição.

Exposição Territórios

Estão representados os fotógrafos Abílio Rodrigues, Bruno Boudjelal, Bruno Silva, Cynthia Zahar, David Trullo, Dimitra Dede, Fábio Miguel Roque, Flore Frédérique Jouval, Hector Olguin, Helena Marques, Ingrid Milhaud, Joachim Luxo, Limamil, Louise Narbo, Luísa Sequeira, Marco Rocha, Martin Chambi, Michael Ackerman, Michele Corleone, Nelson Miranda, Nelson Sousa, Rico Schwartzberg, Rui Morão, Sean Pearce, Pedro Maia, Stan Guigui, Stéphane Lagoutte, Veredas e Yorgos Yatromanolakis.

Inauguração sábado, 2 de setembro, a partir das 16 horas,  patente no m|i|mo até 6 de novembro, podendo ser visitada todos os dias, das 9h20 às 17h30, no museu vizinho do Castelo de Leiria. 

Aos domingos a entrada é livre.

Reflito, logo re(e)xisto.

Reflito, logo re(e)xisto (2023) / Luísa Sequeira . Maus Hábitos

Reflito, logo re(e)xisto. (2023)
Eco chama por nós… e nós não a ouvimos de tão hipnotizados que estamos por contemplar um buraco negro.
Esta obra deriva de um trabalho que comecei a desenvolver em 2015, quanto estava a fazer o documentário sobre a artista e realizadora Bárbara Virgínia. Estes olhos que me perseguem em vários trabalhos distintos, em suportes variados, cinema, fotografia e colagem, fizeram parte de uma instalação na exposição, “A Luz da Estrela Morta” (2019) na galeria Nuno Centeno.

Reflito, logo re(e)xisto (2023) / Luísa Sequeira. Maus Hábitos


Para a exposição Reflexos, faço uma reapropriação desse olhar e componho-o com um objeto encontrado no lixo, nos despojos do capitalismo.
Exposição: Reflexos
Local: Maus Hábitos
Organização : Festival de Cinema Porto Femme
12 a 25 de abril 2023

Exposição coletiva Reflexos / Maus Hábitos Reflito, logo re(e)xisto. (2023) / Luísa Sequeira .

ENCONTROS SOBRE FEMINISMO NA MALA VOADORA, PORTO

António Guerreiro, Luísa Sequeira, Marinela Freitas, Diogo Ramada Curto, Laurent de Sutter- Encontros sobre Feminismo / Mala Voadora

“O feminismo chegou à sua quarta vaga, da qual o movimento MeToo é a sua expressão mais eloquente. Mas a época dita “pós-feminista” já tinha sido iniciada antes, quando a questão do género e a crítica da divisão binária dos géneros se tornaram primordiais. O pós-feminismo já não se funda numa identidade feminina e o género substitui-se à dualidade homem/mulher, masculino/feminino. Há um risco nesta deslocação que tem sido apontado: o de se passar a um feminismo sem mulher, o que não serve de modo nenhum as tradicionais lutas feministas. Daqui decorre uma certa “despolitização” do feminismo, que segue a par de uma forte efervescência académica e vitalidade teórica, e cujas manifestações bem visíveis consistem na proliferação de disciplinas (women’s studies, gender studies, queer studies, etc.) e de  categorias e conceitos, tais como ecofeminismo, ciberfeminismo, xenofeminismo, afrofuturismo feminista, etc.).

Luísa Sequeira, Marinela Freitas, Diogo Ramada Curto, Laurent de Sutter- Encontros sobre Feminismo / Mala Voadora

É para debater estes temas e percorrer esta dispersão de territórios do actual feminismo que a mala voadora organiza, com curadoria de António Guerreiro, estes Encontros sobre Feminismo nos dias 14 e 15 de Abril, com diversxs convidadxs portuguesxs e estrangeirxs.

Regina Guimarães, Luísa Sequeira, António Guerreiro e Nathalie Quintane – Encontros sobre Feminismo / mala voadora

Os encontros sobre feminismo contaram com a participação de André Tecedeiro, António Guerreiro, Diogo Ramada Curto, Laurent de Sutter, Luísa Sequeira, Marinela Freitas, Nathalie Quintane, P. Feijó e Regina Guimarães. Nos dois dias do evento, poderão ainda ser visitadas, na sala G da mala voadora, instalações de duas artistas: A Transformação do Mundo, obra de Aura em colaboração com Aurora, e uma peça de Sofia Lomba.

Laurent de Sutter, André Tecedeiro, António Guerreiro, Nathalie Quintane e P. Feijó – Encontros sobre Feminismo / mala voadora

As Pioneiras do Cinema em Língua Portuguesa

As Pioneiras do Cinema em Língua Portuguesa de Luísa Sequeira

Regressar ao IndieLisboa, desta vez, com a semente da série, As Pioneiras do Cinema em Língua Portuguesa. “A secção Director’s Cut, dedicada a filmes sobre cinema, volta este ano com tesouros há pouco tempo recuperados e filmes de agora que trabalham o património cinematográfico. Para além das longas-metragens, há uma seleção de cinco curtas-metragens onde se encontram As Pioneiras do Cinema em Língua Portuguesa, o trabalho mais recente da realizadora portuguesa Luísa Sequeira”

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#umsegundofilmes #oficinaimperfeita

Workshop de cinema mobile Oficina Imperfeita

Sama e Luísa Sequeira

Foi muito bom participar na Bienal de Coimbra @anozerocoimbra com o workshop de cinema mobile “Cinema Imperfeito”. Esta ação é uma das primeiras iniciativas da Oficina Imperfeita, um espaço no Porto dedicado aos discursos e práticas artísticas fora da norma com curadoria dos artistas Luísa Sequeira e Sama. Esta foi a primeira ação da Oficina Imperfeita @oficinaimperfeita, um espaço dedicado aos discursos e práticas artísticas fora da norma. Para este workshop, partimos do manifesto, “Por um Cinema Imperfeito”(1969), de Júlio G. Espinosa, e das suas próprias experiências. Os artistas Luísa Sequeira e Sama ministram uma oficina teórico-prática em que exploram o potencial artístico e criativo das ferramentas mobile no cinema.

Workshop mobile Cinema Imperfeito na Bienal de Coimbra com Luísa Sequeira e Sama


Luísa Sequeira é artista, curadora e realizadora.
Doutorada em Arte dos Media, trabalha com cinema expandido, teatro e fotografia e suas intersecções.
Sama é artista brasileiro e vive em Portugal. Sua produção estende-se às artes visuais, à escrita, à performance, ao teatro, à BD e ao cinema. Fundadores da Oficina Imperfeita, um espaço dedicado a ideias não lineares na cidade do Porto, também organizam o
Super 9 Mobile Film Fest.

Workshop mobile Cinema Imperfeito na Bienal de Coimbra com Luísa Sequeira e Sama


Based on their personal experiences and drawing from Júlio G. Espinosa’s 1969 manifesto, For an Imperfect Cinema, the artists Luísa Sequeira and Sama propose a theoretical-practical workshop . #RagnarKjartansson #RK

Anozero #Bienal #Coimbra #luisasequeira #sama #oficinaimperfeita #cinemaimperfeito

Oficina Cinema Imperfeito

Luísa Sequeira e Sama apresentam a primeira oficina de convivências criativas, “Cinema Imperfeito” na Bienal de Coimbra, @anozerocoimbra Esta será a primeira ação da @oficinaimperfeita, um espaço dedicado aos discursos e práticas artísticas fora da norma. Para este workshop, partimos do manifesto, “Por um Cinema Imperfeito”(1969), de Julio G. Espinosa, e das suas próprias experiências. Luísa Sequeira e Sama ministram uma oficina teórico-prática em que exploram o potencial artístico e criativo das ferramentas mobile no cinema.

Sama e Luísa Sequeira – Oficina Cinema Imperfeito – Bienal de Coimbra / Ano Zero Coimbra


Luísa Sequeira é artista, curadora e realizadora. Doutorada em Arte dos Media, trabalha com cinema expandido, teatro e fotografia e suas intersecções. Sama é artista brasileiro e vive em Portugal. Sua produção estende-se às artes visuais, à escrita, à performance, ao teatro, à BD e ao cinema. Fundadores da Oficina Imperfeita, um espaço dedicado a ideias não lineares na cidade do Porto, também organizam o Super 9 Mobile Film Fest, o primeiro festival português dedicado ao cinema mobile.
Based on their personal experiences and drawing from Julio G. Espinosa’s 1969 manifesto, For an Imperfect Cinema, the artists Luísa Sequeira and Sama propose a theoretical-practical workshop . #RagnarKjartansson #RK #luisasequeira #coimbra #sama #cinemaimperfeito #oficinaimperfeita #bienalcoimbra #anozero

Cinema Expandido

Realização de cinema expandido para o espetáculo Estro / Watts de Gonçalo Amorim & Paulo Furtado.
Criação e mistura de vídeo ao vivo de Luísa Sequeira
ESTRO/ WATTS
Um Projeto de Gonçalo Amorim e Paulo Furtado
Tradução dos poemas e acompanhamento historiográfico João de Menezes-Ferreira
Encenação e conceção Gonçalo Amorim
Direção musical e conceção Paulo Furtado
Música Original
The Legendary Tigerman
Intérpretes
Ana Brandão Diana Narciso Hugo Inácio Íris Cayatte Pedro Almendra Pedro Galiza Susie Filipe
Artista convidado Filipe Rocha
Cenografia e figurinos Catarina Barros
Desenho de Luz Nuno Meira
Desenho de som Guilherme Gonçalves
Vídeo Luísa Sequeira
Assistência à criação e produção: patrícia Gonçalves
Direção de produção: Teresa Leal
Registo audiovisual: Nuno Santiago
Produção: Teatro Experimental do Porto
Coprodução: Teatro Municipal do Porto

Apresentação do livro “MULHERES E RESISTÊNCIA «NOVAS CARTAS PORTUGUESAS» E OUTRAS LUTAS”

Apresentação do livro com participação da Tinta-da-China, Rita Rato e Luísa Sequeira.

AS «NOVAS CARTAS PORTUGUESAS» E A LUTA DAS MULHERES CONTRA A DITADURA

Foi comovente participar da apresentação de “Mulheres e Resistência”, livro que materializa parte da exposição organizada pela Rita Rato e pela Joana Alves no museu do Aljube em 2021. Esta publicação conta com vários excertos de depoimentos de mulheres que fizeram parte da luta revolucionária a vários níveis, mas que ficaram invizibilizadas, entre elas, destaco o depoimento da Faustina Barradas na sessão de apresentação. Faustina nasceu no campo, desde pequena fez parte da luta contra o regime fascista, levando jornais proibidos e mensagens cifradas no seu avental. Mãe de três filhas, viveu na clandestinidade durante vários anos até ao 25 de abril. Uma das resistentes mulheres que fazem parte deste livro e da revolução. 

O livro Novas Cartas Portuguesas foi publicado há mais de 50 anos, em 1972. Três dias depois do lançamento, a primeira edição foi recolhida e destruída pela censura, dando origem ao processo das «Três Marias» e a uma muito significativa vitória literária e política.

Apresentação do livro com participação da Tinta-da-China, Rita Rato e Luísa Sequeira.

A partir dessa obra singular de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, a exposição Mulheres e Resistência — «Novas Cartas Portuguesas» e outras lutas, no Museu do Aljube Resistência e Liberdade, revisitou a actualidade da luta das mulheres e o contributo daquelas que, com origens e percursos diferentes, inventaram e concretizaram batalhas pelos seus direitos, pela justiça social e pela liberdade, desde os anos 1930 até ao 25 de Abril de 1974. Todos estes processos destacam o papel insubstituível das mulheres ao longo dos 48 anos de resistência ao fascismo e a sua importância na conquista da democracia.

O livro que daí resulta guarda e prolonga, com novos elementos, o registo desta homenagem a todas as mulheres que lutaram.

Inclui textos originais de Djaimilia Pereira de Almeida e Maria do Rosário

Apresentação do livro com participação da Tinta-da-China, Rita Rato e Luísa Sequeira.

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O cinema celebra o poder das palavras 

João Lopes

O Que Podem as Palavras

“Distinguido no Doclisboa de 2022, O Que Podem as Palavras chega agora às salas: Luísa Sequeira e Luísa Marinho realizaram um filme que é, de uma só vez, um retrato do livro Novas Cartas Portuguesas e uma evocação didática de Portugal no começo da década de 1970.”

O cinema celebra o poder das palavras / João Lopes

Excerto do texto do João Lopes no Diário de Notícias sobre, O Que Podem as Palavras, “Luísa Sequeira e Luísa Marinho, elaboram todo o filme a partir de um exercício de memória, que é também um método de investigação,em que o fator primordial acaba por ser, justamente, o conhecimento do contexto histórico em que tudo aconteceu. Nesta perspetiva, O Que Podem as Palavras pode ser
uma contribuição importante para superar uma visão maniqueísta das vivências do pré-25 de abril, visão não poucas vezes favorecida por alguns discursos de esquerda e de direita, em que o nosso passado surge automaticamente descrito como um buraco negro em que, no limite, nem sequer existiram pessoas, apenas noções abstratas de “repressão” e”resistência”. João Lopes /DN

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Diário de Notícias