Com o intuito de pensar, valorizar e divulgar o património fílmico nacional, o Batalha comissaria um ciclo anual inteiramente dedicado ao cinema português e à sua história. Em 2025, o Seleção Nacional recomeça com um primeiro capítulo – intitulado “Subsolos” -, que tem como foco o fantástico, o terror e o sobrenatural no cinema português.
A segunda edição do programa de cinema português do Batalha inicia-se a 8 de janeiro com um filme-concerto: “A Dança dos Paroxismos”,(1929) de Jorge Brum do Canto, com música ao vivo dos Ilusão Gótica (projeto paralelo dos Conferência Inferno). A sessão será apresentada pelo investigador José Bértolo.
A obra, rodada em 1929, é inspirada numa lenda nórdica sobrenatural, na qual o cavaleiro Gonthramm apaixona-se por uma jovem deslumbrante. No entanto, o seu amor é destruído por Banschi, uma entidade maléfica. Uma raridade vanguardista do cinema mudo português, caracterizada pela experimentação fotográfica, que nunca teve estreia comercial.
“Subsolos”, conta com a curadoria de Carlos Natálio, Joana Gusmão e Luísa Sequeira, e tem como foco o fantástico, o terror e o sobrenatural no cinema português.
Até março, serão exibidas obras de Noémia Delgado, Bárbara Virgínia, Luís Noronha da Costa, Manuel Guimarães, João Canijo, entre outros.
Programa desenvolvido com o apoio da Cinemateca Portuguesa — Museu do Cinema.