“Eu e Tu até sermos TODAS!” é o lema da 3ª edição do Festival Feminista do Porto (FFP), que tem como foco a desigualdade de género e as discriminações baseadas na raça, nacionalidade, classe, sexualidade e capacidades são os principais focos do festival.
O programa do FFP inclui várias iniciativas como debates, tertúlias, ações de rua, performances, teatro, concertos, exposições, lançamentos de livros e cinema.
O Shortcutz Porto em colaboração com o Porto Femmes e Festival Feminista do Porto presenta uma Mostra de Filmes “Por um Cinema Negro no Feminino – Brasil” com curadoria de Janaína Oliveira é composta por realizações significativas da produção negra feminina brasileira na contemporaneidade. O objetivo desta mostra é apresentar ao público uma fração da força dessa geração que vem fortalecendo produções coletivas, destacando o protagonismo feminino negro nas produções audiovisuais do país ao buscar quebrar as barreiras de produção do cinema nacional no Brasil.
O documentário Quem é Bárbara Virgínia?, foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Roterdão, um dos mais prestigiados festivais de cinema independente e experimental do mundo.
Quem é Bárbara Virgínia foi exibido na secção Regained, que contempla filmes sobre o arquivo, a memória.
Segundo a organização do Festival Internacional de cinema de Rotterdam o documentário de Luísa Sequeira ” tem uma pontuação melancólica maravilhosa, que leva finalmente a sério o trabalho de Bárbara Virgínia ”
According the organization of the Rotterdam International Film Festival, Who is Bárbara Virgínia? by Luísa Sequeira presents ” with a wonderful melancholy score, finally takes her seriously” ( IFFR 2018)
“O documentário da diretora Luísa Sequeira se insere em um crescente movimento que busca recuperar a história de mulheres pioneiras do cinema (e de outras áreas também). Conforme responde à pergunta do título, o filme também mostra o quão espantoso é o fato de o nome Bárbara Virgínia ser tão pouco conhecido entre estudiosos e espectadores de cinema. Afinal, trata-se da primeira mulher a realizar um longa-metragem sonoro em Portugal e da única a realizar um filme durante a ditadura que vigorou no país.” Site Mulher no Cinema
Revista Cinema
“Luísa Sequeira já havia realizado um curta – “Os Cravos e a Rocha” – que colocava lusitanos e brasileiros em diálogo. Neste filme, a diretora reencontra Glauber Rocha envolvido com a Revolução dos Cravos. Afinal, ele participou de documentário coletivo – “As Armas e o Povo” – realizado no justo momento em que os jovens Capitães de Abril derrubavam, em 1974, a ditadura salazarista.
Ao escolher Bárbara Virgínia como tema de seu primeiro longa-metragem, Luísa voltou a unir Portugal ao Brasil. Sua personagem é a atriz, locutora, declamadora e cineasta lusitana Maria de Lourdes Dias Costa, que adotou o nome artístico de Bárbara Virgínia. Ela viveu 60 de seus 92 anos no Brasil” Revista de Cinema / Brasil/ Maria do Rosário Caetano