University of Leeds and Nottingham

It was an amazing experience to be at the University of Leeds and Nottingham to present the documentary and take part in the conference –  5th April and the Democratic Third Wave”? There and Then, Here and Now” –  Marking the 50th anniversary of Portugal’s 1974 ‘Revolution of the Carnations’, this round-table colloquium re-examines the histories and memories of democratic transitions in 1970s-1980s Europe and South America, their cultural legacy, and the politics of their commemoration. Hosted by the Department of Modern Languages and Cultures and Centre for Memory Studies and Post-Conflict Cultures.”

THE CARNATION REVOLUTION: GLOBAL PERSPECTIVES

No dia em que a Ana Luísa Amaral faria anos, estreámos o filme O Que Podem as Palavras nos Estados Unidos, no incrível New Bedford Whaling Museum. A sessão fez parte do International Colloquium THE CARNATION REVOLUTION: GLOBAL PERSPECTIVES. The University of Massachusetts Dartmouth✊❤️✊ 

Luísa Marinho e Luísa Sequeira THE CARNATION REVOLUTION: GLOBAL PERSPECTIVES

Para as mulheres, o 25 de abril demorou a chegar…

Porto Femme 16 a 21 de abril de 2024.

Programação do ciclo “Mulheres de Câmara na Mão, Cinema e Revolução”

No ano em que celebramos o 50.º aniversário do 25 de abril, evocamos o dia em que a poesia saiu à rua, exibindo imagens capturadas por mulheres sobre as várias revoluções.

Para as mulheres, o 25 de abril demorou a chegar… basta recordar que em 1976 ,  Maria Antónia Palla foi levada ao banco dos réus pela reportagem “Aborto não é crime” uma peça sobre o aborto clandestino. O filme, “Os Cravos e a Rocha”, resgata imagens do primeiro filme coletivo da história do cinema português, e presenciamos o  cineasta brasileiro Glauber Rocha a gesticular e a questionar uma jovem mulher sobre a legalização do aborto, ao que ela responde: “Era bom que começassem a legalizar!” Somente 33 anos depois do 25 de abril é que o aborto foi legalizado.

Evocamos “Revolução”, da poeta visual Ana Hatherly, um filme que opera numa montagem muito particular a partir do  léxico dos grafites e cartazes do 25 de abril. E num momento em que estamos a viver uma crise na habitação, “Casas Para o Povo” de Catarina Alves Costa tem uma força maior.

“Amanhã” de Solveig Nordlund transporta-nos para a madrugada do 25 de abril pelo olhar de uma criança, e “Caça Revoluções” de Margarida Rêgo explora o poder de uma fotografia para ativar a pós-memória.

Com um recorte temporal entre 1975 e 2015, “ Mulheres de Câmara na Mão- Cinema e Revolução” procura destacar a contribuição das mulheres artistas e realizadoras para a construção de um outro olhar sobre as revoluções  realizadas e as por fazer.

Programação de Luísa Sequeira e Rita Capucho

Cinema e Revolução, Mulheres de Câmara na Mão / Os Cravos e a Rocha, de Luísa Sequeira

The Three Marias: This was no country for young women

Cinema expandido

Foi um privilégio estar na Universidade de Oxford ao lado de mulheres incríveis para apresentar a palestra/ performance com cinema expandido  “The Three Marias: This was no country for young women” no congresso internacional 25 April 1974: Unfinished Revolutions in Portuguese Literary and Visual Cultures. 

Agradeço às organizadoras, Hilary Owen, Cláudia Pazos Alonso e Maria Luísa Coelho o espaço de  liberdade que me foi concedido para activar esta performance no WADHAM COLLEGE/ UNIVERSITY OF OXFORD.

Cinema expandido  “The Three Marias: This was no country for young women” WADHAM COLLEGE/ UNIVERSITY OF OXFORD.
WADHAM COLLEGE/ UNIVERSITY OF OXFORD.
25 April 1974: Unfinished Revolutions in Portuguese Literary and Visual Cultures / WADHAM COLLEGE/ UNIVERSITY OF OXFORD.

“The conference will evaluate the cultural and political legacies of the Carnation Revolution which brought an end to Europe’s longest dictatorship, ushering in a return to democratic government, and belated independence for Portugal’s African colonies. This event will take an intersectional approach to race and gender inequalities, and explore how these continue to play out to the present day in Portuguese literature and film. There will be UK premieres (with English subtitles) of the films Mulheres do meu País (dir Raquel Freire) and O Que Podem as Palavras? (dir Luísa Sequeira and Luísa Marinho).” in WADHAM

Workshop Cinema Mobile

Workshop de Cinema Mobile no Cine Amadora
Os artistas Luísa Sequeira e Sama ministram um workshop potencializando a expressão artística na criação autoral de obras ensaísticas e poéticas, abrindo possibilidades para um cinema mais autoral e reflexivo.

Workshop cinema mobile com Sama e Luísa Sequeira da Oficina Imperfeita


Luísa Sequeira é artista, curadora e realizadora. Sama é artista brasileiro e vive em Portugal. Sua produção estende-se às artes visuais, à escrita, à performance, ao teatro, à BD e ao cinema. Fundadores da Oficina Imperfeita. #cinemamobile #cinemaimperfeito #luisasequeira #sama

Cine Amadora

Cinema e Revolução “Uma ideia na cabeça e uma câmara na mão”

Curadoria da 1ª edição do Cine Amadora

Carta branca à Escola Superior de Teatro e Cinema com
Duarte Coimbra, Marta Vaz, Falcão Nhaga , Laura Andrade, Margarida Leitão e Luísa Sequeira 
Elis Regina: na parede da memória de Elizabete Martins Campos
Belarmino ( 1964) Fernando Lopes

ANOZERO´24 BIENAL DE COIMBRA – O fantasma da Liberdade – ciclo de cinema e médias emergentes – A poesia ainda está na rua?

Ciclo A poesia ainda habita as ruas? Pré Bienal de Coimbra 2024

Para este ciclo, a Luísa Sequeira apropria-se da frase de Sophia de Mello Breyner, A poesia ainda habita as ruas?, para propor uma seleção de temas do exílio e da transgressão, evocando o cinema como arte espectral que nos leva a lugares imaginários e a espaços de memória em trânsito

Além dos filmes, serão apresentadas duas performances, que abordam práticas poéticas do cinema e dos media emergentes em tempo real.


Sábado 02/03

16h00

Revolução (1975)

Realização: Ana Hatherly

Apresentado pela primeira vez na Bienal de Veneza, em 1976, o filme Revolução (1975) faz parte desse núcleo de obras de curta-metragem. Filmado nas ruas de Lisboa, no pós-25 de Abril, com uma câmara Super 8, documenta os cartazes de propaganda política, os grafitos e os murais de ideologia revolucionária inscritos nas paredes da cidade. A um ritmo veloz, as imagens registadas e a montagem do filme representam exemplarmente a manifestação plural de vozes na cena política portuguesa, bem como a participação coletiva e a euforia contagiante vivida no espaço público. Testemunho evocativo do ambiente social e político que marcou o período revolucionário da história contemporânea portuguesa, este trabalho revela, simultaneamente, a relação da artista com a cidade de Lisboa e o mundo envolvente. Ana Hatherly regista, documenta, atua nas ruas da cidade, posicionando-se criativamente perante as características marcantes da cultura urbana num momento tão significativo da história portuguesa. 


Os Cravos e a Rocha (2016)
Realização: Luísa Sequeira

Em 25 de Abril de 1974, o iconoclasta cineasta brasileiro Glauber Rocha está em Portugal e entra no filme coletivo da revolução dos cravos As Armas e o Povo. Com o seu olhar estrangeiro e peculiar, rompe com as regras convencionais de se fazer cinema. Sobre este filme, Jorge Campos disse: «A sua participação em As Armas e o Povo (1974), um dos filmes míticos da Revolução de Abril feito por um coletivo do qual faziam parte alguns dos mais importantes cineastas portugueses da altura, não foge a esse registo.» «Sem linguagem nova, não há realidade nova», dizia Glauber. De certa forma, é disso que trata o documentário de Luísa Sequeira Os Cravos e a Rocha, no qual o vemos em ação, porventura dando corpo àquilo que é a chave do seu universo, revelada em epígrafe: «A Política e a Poesia são demais para um só homem.»

A poesia ainda está na rua?

performance de Luísa Sequeira 

Duração: 10 minutos

A performance de cinema A poesia ainda está na rua? é uma viagem cinematográfica cosmopoética concebida em tempo real. A partir de um vasto arquivo pessoal e de diversos fragmentos cinematográficos, nesta performance ao vivo emerge um filme-poema. Trata-se de uma montagem ― memória que desafia a estrutura narrativa convencional, quebra a continuidade temporal e desloca as imagens em movimento, dando origem a um novo tempo, a um cinema expandido. Nesta performance, a artista utiliza o próprio dispositivo cinematográfico e tecnológico para refletir no poder da poesia num mundo dominado pela rapidez.

A performance de cinema expandido  A poesia ainda está na rua? Luísa Sequeira

A POESIA AINDA ESTÁ NA RUA ? AnoZero Bienal de Coimbra

Curadoria do ciclo A POESIA AINDA ESTÁ NA RUA ? Ciclo de cinema e médias emergentes, no âmbito do Ano zero Bienal de Coimbra, curadoria de Luísa Sequeira.

Ciclo de Cinema e Médias Emergentes no Círculo Sereia, comissionado por Luísa Sequeira

A poesia ainda está na rua? Partimos da frase da escritora Sophia de Mello Breyner, materializada em 1974 pela artista Maria Helena Vieira da Silva, para lançar uma reflexão. A poesia ainda habita as ruas?
Este Ciclo de Cinema e Médias Emergentes no Círculo Sereia, comissionado por Luísa Sequeira, cineasta portuguesa, é permeado pelo tema do exílio e da transgressão, evocando o cinema como arte espectral que nos leva a lugares imaginários e a espaços de memória em trânsito. Um cinema que não se deixa levar pela nostalgia, mas que mantém uma fissura aberta para o futuro. Além dos filmes, iremos apresentar duas performances, refletindo nas práticas poéticas do cinema e dos media emergentes em tempo real.
Todas as exibições e performances serão ativadas pelo
Programa Educativo do CAPC/Anozero’24 junto aos participantes. Por tanto, este ciclo tem uma componente educativa, de formação, de fruição com o público, de preparação para o Anozero’24-Bienal de Coimbra. Todas as atividades são gratuitas e sujeitas a lotação.
Luísa Sequeira (comissionada)


Filmes e performances:

  • Ana Hatherly
  • José Elyseu
  • Luísa Marinho
  • Luísa Sequeira
  • Sama
Ciclo A Poesia ainda está na rua? preparação para o Anozero’24-Bienal de Coimbra


Ciclo A Poesia ainda está na rua? preparação para o Anozero’24-Bienal de Coimbra
A poesia ainda está na rua?

Intervenções Samânicas

Sama

Duração: 25 minutos

Performance com o artista Sama (desenhos ao vivo com projeções). Numa ação artística, Sama estabelece um diálogo performativo com frames, áudios e excertos de filmes sobre a Liberdade, desenhando ao vivo numa mesa digitalizadora ou projetor analógico.

[CON] VERSAR

Ação educativa de mediação entre artista e público

Arte Contemporânea e painel do 25 de abril (1974)

Documentário

Realizador José Elyseu.

Duração: 32’37”

Este programa cultural dedicado às artes plásticas, aborda a necessidade de criar um museu de arte contemporânea em Portugal com uma entrevista com José Augusto França, historiador e crítico de arte. A segunda parte do programa apresenta uma montagem de imagens da criação do painel comemorativo do 25 de abril. Esta iniciativa foi promovida pelo Movimento Democrático dos Artistas Plásticos na Galeria de Arte Moderna de Belém, no qual um coletivo de 48 artistas se reuniram para pintar, simultaneamente e ao vivo, um painel monumental em homenagem ao 25 de Abril de 1974. A obra, mesmo sendo coletiva, era composta por quarenta e oito quadros, sendo cada um deles creditado a um artista distinto. Participaram artistas como, Emília Nadal, Júlio Pomar, João Abel Manta, Manuel Pires, Nikias Skapinakis, Menez, Vespeira, Costa Pinheiro, Teresa Dias Coelho e Teresa Magalhães. As celebrações foram transmitidas ao vivo pela RTP, mas a transmissão foi interrompida por ordem do MFA e do I Governo Provisório. Isso ocorreu durante uma sátira realizada pelo Teatro da Comuna, que criticava os dirigentes do regime anterior, marcando assim o primeiro ato de censura após o 25 de Abril. Para além da transmissão em direto na RTP, a pintura do painel foi registada por Manuel Costa e Silva, diretor de fotografia, e por Manuel Pires, um dos 48 artistas que também captou o processo de criação do mural. Infelizmente, o mural acabou por desaparecer em um incêndio em 1981.

Ciclo Epoque et Liberté / Belle Epoque e Liberdade – Curtas de Alice Guy Blaché

Epoque et Liberté / Belle Epoque e Liberdade, com curadoria de David Pinho Barros

Foi muito bom participar na primeira edição do ciclo Epoque et Liberté / Belle Epoque e Liberdade, com curadoria de David Pinho Barros, resulta de uma parceria com a Alliance Française Porto.

A primeira sessão foi dedicada à magnifica Alice Guy Bláche <3 

A pioneira do cinema Alice Guy realizou mais de mil filmes, destacando-se pela inovação técnica e pelos temas abordados. Muitos dos seus filmes foram creditados a outros, e durante muito tempo, ela esteve à margem da história do cinema. Alice tentou reverter essa situação, mas não conseguiu publicar a sua autobiografia em vida. A mesma só foi publicada sete anos após a sua morte. A vida de Alice Guy Blaché continua a ser um terreno por explorar, havendo ainda muito a descobrir sobre o seu notável percurso no cinema.

David Pinho Barros e Luísa Sequeira durante a apresentação das curtas de Alice Guy Bláche

Nesta sessão foram apresentadas treze curtas-metragens realizadas no período da Belle Époque que de certa forma refletem o pensamento de Alice Guy.

“Belle Époque e Liberdade  resulta de uma parceria com a Alliance Française Porto. Com curadoria de David Pinho Barros a iniciativa arranca a 2 fevereiro, com um programa de treze curtas-metragens realizadas no período da Belle Époque por Alice Guy, a primeira cineasta da história a quem foi dada “autorização” excecional para realizar, num contexto profissional que era, até então, reservado aos homens. Até 1907, Alice Guy dominou a produção na Gaumont (companhia cinematográfica mais antiga do mundo), experimentando truques e efeitos especiais. A sessão será apresentada pela artista, realizadora e curadora Luísa Sequeira.”

Mais informação sobre o ciclo e programa completo:

https://noticias.up.pt/u-porto-apresenta-ciclo-de-cinema-francofono/