Exibição do Work in progress do documentário: “O que podem as palavras?”, de Luísa Sequeira e Luísa Marinho e do filme ” Quem é Bárbara Virgínia”, Inserido na Programação paralela à Exposição Temporária • Mulheres e Resistência – Novas Cartas Portuguesas e outras lutas.
Work in progress do documentário: “O que podem as palavras?”, de Luísa Sequeira e Luísa Marinho. Com Ana Luísa Amaral, Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno
Sinopse: O que podem as palavras? Através das vozes das autoras das “Novas Cartas Portuguesas”, e num tom intimista, este documentário resgata a importância histórica deste livro no âmbito das mudanças sociais emergentes. Queremos lançar um olhar fresco sobre questões como as “utopias sociais”, a relação entre tradição e contemporaneidade e a pertinência da procura de uma voz própria feminina nas sociedades patriarcais. Num tempo em que algumas democracias apresentam fragilidades e voltamos a presenciar cenas de censura à arte e tentativas de controle de discursos, este documentário, através do resgate de um importante episódio da história portuguesa e internacional, quer também reforçar a importância da preservação da liberdade de expressão.
“Quem é Bárbara Virgínia?”
Sinopse: “Quem é Bárbara Virgínia?” é um road movie documental, um resgate de memórias, uma procura em busca da cineasta Bárbara Virgínia. Um trabalho de arqueologia emocional que traz à tona a vida e a obra da primeira cineasta portuguesa a fazer uma longa-metragem, a única a realizar um filme na época da ditadura e uma das primeiras mulheres a estar em competição na primeira edição do festival de cinema de Cannes. Porque é que o seu nome ficou esquecido? Estas e outras questões são abordadas ao longo deste documentário, realizado entre Portugal e Brasil, este filme intimista e poético acompanha Luísa Sequeira na busca de Bárbara Virgínia.
A memória e legado de ZECA AFONSO continuarão a ser relembrados na sessão de 22 de Abril. Para tal convidamos a Associação José Afonso a estar presente na sessão, através da participação de Francisco Fanhais, para uma conversa e intervenção musical. Projetaremos uma curta metragem proveniente do Centro de Documentação do 25 de Abril da Universidade de Coimbra, O SALTO de Luís Godinho, com a presença e comentário do prestigiado fotografo eborense, José Manuel Rodrigues. Exibiremos também a interessante curta metragem documental O CRAVO E A ROCHA da realizadora Luísa Sequeira.
Celebrar Abril com cinema revolucionário e a música de Zeca Afonso, por Francisco Fanhais.
Montemor-o-Novo Terra de Abril !
ciclo | Montemor-o-Novo Terra de Abril ! Cine Teatro Curvo Semedo – 20h30m
A primeira sessão traz dois realizadores para uma conversa com Lu Sequeira e um debate em torno da indústria cinematográfica e do comportamento sexista que a ronda há tempos, sobre o encontro de géneros da ficção e do documentário como criação para abordar problemáticas da cidade do Porto.
Shortcutz Porto volta à casa nesta parceria com a Saco Azul e o Maus Hábitos e traz alguns convidados para esta que é a primeira sessão de desconfinamento. O realizador Filipe Martins irá apresentar a sua curta-metragem “Casa de Vidro”, filme que recebeu no Festival de Cinema de Roterdão o prémio Voices Short e integrou a competição internacional do “Festival du Court Métrage de Clermont-Ferrand”, em França. “Casa de Vidro” foi produzido pelo Balleteatro, um filme que mistura os géneros documentário e ficção para apresentar Carlos, um homem sem-abrigo que vive na cidade do Porto.”Como Gado” trata-se de um filme experimental da jovem realizadora Matilde Calado, escrito e protagonizado pela atriz Mia Tomé. Esta curta alude ao comportamento de Alfred Hitchcock com as suas atrizes e aborda um período na indústria cinematográfica em que muitas atrizes foram vítimas de um comportamento sexista.”From Maria” da realizadora Ana Moreira é um filme poderoso que num minuto retrata a necessidade do empoderamento feminino e a luta pela igualdade de género. É uma das curtas que está em competição no festival Super 9 e que recentemente foi distinguida com o prémio Extra Court na 16ª edição do Mobile Film Festival. A realizadora também estará presente nesta sessão.
“O Sonho da Carpa”, um desdobramento da constelação artística e cinematográfica de Luísa Sequeira em parceria com o artista Sama.
Este filme experimental, foi produzido em 2021 no workshop de cinema experimental com o duo Cláudia Cardenas e Rafael e teve a sua ante estreia no festival Strangloscope no Brasil
O planeta ELLA, organizou uma ação super poderosa que reúne obras de várias mulheres com diferentes olhares. Tive o enorme prazer de fazer parte deste movimento com o vídeo ” Mulheres e Revolução” . 8M foi projectado nas paredes, prédios e casas de várias cidades dos cinco continentes. Por uma sociedade mais justa, com equidade e sororidade.
Luísa Sequeira foi uma das artistas escolhidas para projetar um vídeo ” Mulheres em Revolução”, um trabalho que é um desdobramento da sua pesquisa na área do cinema e feminismo. Mais uma camada dentro da sua constelação artística e cinematográfica.
O cineclube & filmoteca Municipal de Montemor-o-Novo, no âmbito das comemorações do 08 de Março dia do município, dia internacional da mulher e dia de São João de Deus, promove uma conversa com a realizadora Luísa Sequeira, programadora dos festivais Shortcutz Porto, Super 9 festival de cinema mobile e colaboradora no Porto Femme – festival internacional de cinema. A realizadora Luísa Sequeira será convidada a partilhar connosco o seu cinema, referências e investigação sobre as relações entre cinema e feminino na era da revolução digital.
Convidadas:
Ana Moreira , Frederica Vieira Campos, Mia Tomé, Matilde Calado, Elizabete Martins Campos, Rita Capucho e Ana Castro
Criação e mistura de vídeo ao vivo de Luísa Sequeira ESTRO/ WATTS um projeto de Gonçalo Amorim e Paulo Furtado
Tradução dos poemas e acompanhamento historiográfico João de Menezes-Ferreira Encenação e conceção Gonçalo Amorim Direção musical e conceção Paulo Furtado Música Original The Legendary Tigerman Intérpretes Ana Brandão Diana Narciso Hugo Inácio Íris Cayatte Pedro Almendra Pedro Galiza Susie Filipe Artista convidado Filipe Rocha Cenografia e figurinos Catarina Barros Desenho de Luz Nuno Meira Desenho de som Guilherme Gonçalves Vídeo Luísa Sequeira Assistência à criação e produção: patrícia Gonçalves Direção de produção: Teresa Leal Produção: Teatro Experimental do Porto Coprodução: Teatro Municipal do Porto
Performance vídeo e produção de imagem para a peça Estro/Watts ( Cinema expandido)
Estro, do grego antigo oîstros, e pelo latim oestrus, significa inspiração, entusiasmo, fúria poética. Estro é também o título para um espetáculo com direção de Gonçalo Amorim e Paulo Furtado. O Teatro Experimental do Porto, companhia residente no Teatro Campo Alegre, através do programa Campo Aberto, e presença habitual na temporada do Teatro Municipal do Porto, propõe-se explorar a dualidade da palavra rock e da prática poética. Tal como a Ilíada ou a Odisseia – que se sabe terem sido coletâneas de histórias que se iam contando nas praças, de heróis e de guerras, de paixões – o rock usou a palavra poética para gritar na esfera pública a vida, para convocar todos a falar acerca da morte, da guerra, de amores e desamores, da solidão, das selvas de betão, da experiência da classe trabalhadora e da opressão. Esta dimensão pública, que reúne gente à sua volta, que congrega, contrasta drasticamente com a introspeção que o ato poético exige tantas vezes. Na idade do rock fundou-se um novo lugar na esfera pública para a referência política e estética, um lugar que outrora era ocupado pelo teatro. O que é feito desse património? Onde estão os trovadores? Estro quer devolver ao estilo o estatuto de cancioneiro popular.
Um projeto de Gonçalo Amorim & Paulo Furtado
Tradução dos poemas e acompanhamento historiográficoJoão de Menezes-Ferreira
Encenação e conceção Gonçalo Amorim Direção musical e conceção Paulo Furtado Música originalThe Legendary Tigerman
Intérpretes Ana Brandão, Diana Narciso, Hugo Inácio, Iris Cayatte, Pedro Almendra, Pedro Galiza, Susie Filipe Artista convidadoFilipe Rocha
Cenografia e figurinos Catarina Barros
Desenho de luzNuno Meira
Performance Vídeo Luísa Sequeira
Desenho de somGuilherme Gonçalves
ProduçãoTeatro Experimental do Porto
Coprodução Teatro Municipal do Porto Agradecimentos João César Nunes, Moog, Omnisonic International, Pedro Monteiro, Sontronics, Um Segundo Filmes